terça-feira, 15 de maio de 2012

Projetos beneficiam pessoas com deficiência

Projetos beneficiam pessoas com deficiência

O Senado apovou, em março, o projeto de lei decorrente da Medida Provisória 550/11, que permite ao governo subsidiar empréstimos para que pessoas com deficiência possam adquirir bens e serviços de tecnologia assistiva.
A subvenção ás instituições financeiras oficiais para financiar essas operações de crédito chega a R$ 25 milhões por ano.
Todos os partidos apoiaram, possibilitando a votação simbólica da matéria, que seguiu para sanção presidencial. O texto aprovado recebeu, anteriormente, modificação da deputada federal Mara Gabrilli  (PSDB/SP), na Câmara Federal. O limite de renda mensal para enquadramento como beneficiário do programa será definido por ato conjunto dos ministros da Fazenda, de Ciência e Tecnologia, do Esporte e da Secretaria de Direitos Humanos, assim como  a lista de itens que serão financiados.
A Medida Provisória 545/11 cria um regime especial de tributação para estimular a abertura de salas de cinemas por meio de um regime especial - O RECINE - com o objetivo de ampliar a rede de exibição cinematográfica nas cidades de médio porte e na periferia dos grandes municípios.
 Ela foi aprovada na forma de um projeto de conversão com uma emenda também da deputada Mara Gabrilli para garantir que os projetos arquitetônicos das salas construídas garantam os critérios de acessibilidade.

Também já foi aprovada pelo Senado
Servidores públicos aposentados por invalidez permanente a partir de 1 de janeiro de 2004 deverão ter a revisão dos valores de seus benefícios. A medida se tornou possivel com a promulgação, em 29 de março último, pelas Mesas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, da Emenda Constitucional n 70/2012, que assegurou ao segmento receber proventos equivalentes a sua última remuneração, a chamada "integralidade".

Ainda tramitando   
Muitos outros projetos estão na pauta da Câmara e do Senado. Um deles, do deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), quer aumentar a cota obrigatória de contratação de profissionais com deficiência nas empresas privadas. A exigência atual é de 2% a 5% para estabelecimentos com mais de 100 funcionários.
A proposto dele é de que empresas com mais de 30 colaboradores cumpram a lei, aumentando também a porcentagem, sendo que as com mais de mil trabalhadores chegariam a 8%.
Já o deputado federal  Ronaldo Benedet (PMDB-SC) defende que o Estado incentive a inclusão no mercado de trabalho e, no Projeto de Lei 2940/11, isenta de Imposto de Renda os proventos de qualquer origem recebidos por pessoas com deficiência física, visual, auditiva ou mental; autistas e aposentados por invalidez que necessitam de assistência permanente de terceiros.
No Senado, já aprovado pela Câmara, está o Projeto de Lei Complementar 40/10, do ex-deputado federal cadeirante, Leonardo Mattos (PV/MG), sobre aposentadoria. A iniciativa reduz em cinco anos a idade necessária para a pessoa deficiência se aposentar e diminui em até dez anos o tempo de contribuição INSS.
Outro projeto no Senado determina a cobrança de tarifas mais baixas nos serviços de mensagem de texto utilizados por usuários com deficiência auditiva ou de fala. O PLS 238/08 é de autoria do ex-senador
Flávio Arns (PSDB-PR). O projeto obriga as empresas de telecomunicação a criarem planos específicos, e com preços reduzidos, para esse públicos. O projeto da senadora Lidice da Mata (PSB-BA), PLS 587/11,
cria o Fundo Nacional de Apoio á Pessoa com Deficiência, destinado a financiar sua qualificação para melhor participação no mercado de trabalho. Prevê a criação de um cadastro de instituições de formação e
capacitação e estabelece ainda que terão prioridade de financiamento treinamentos dirigidos aos setores do
mercado de trabalho com dificuldades de cumprir cotas de contratação.

Fonte: Revista Reação


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Amor sem Limites



No Brasil, há 24,5 milhões de deficientes. O que acontece quando eles se apaixonam, namoram ou casam com um não-deficiente?
texto: Paloma Cotes
fotos: Egberto Nogueira
Te vi na TV: Galebe topou com Mara, tetraplégica desde que sofreu um acidente, há mais de dez anos, dando entrevista na televisão. 'Fiquei hipnotizado', conta ele, que passou meses mandando e-mails, até conseguir marcar o primeiro encontro

Quando viu a professora infantil Sylvia Lia Grespan Neves pela primeira vez, numa palestra em 2001, o professor de educação física Maurício Rodrigues logo se apaixonou - e decidiu levar aquela linda mulher para um lugar romântico. 'Escolhi um barzinho com música, bem fechado e escurinho. Achei que estava arrasando', lembra. Mas não estava. No escurinho, Sylvia, 37 anos, surda desde que nasceu, nem sequer conseguia ler os lábios do pretendente. 'Deficientes auditivos não gostam de lugares escuros e barulhentos. Como o Maurício não sabia nada de língua de sinais, nos falamos por bilhetes. Os garçons cansaram de trazer e recolher papéis', diz ela, contando sua história à CRIATIVA com a ajuda de Rafaela Sessenta, intérprete de libras (língua brasileira de sinais). 'Minha cabeça e meus olhos doíam, mas resolvi ficar com ele até o fim da noite. Achei que valia a pena.' Valeu: os dois moram juntos desde maio do ano passado.

Como Sylvia, existem em todo o planeta cerca de 500 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, sendo que 80% delas, segundo a Organização das Nações Unidas, vivem em países em desenvolvimento, como o Brasil. Por aqui, são 24,5 milhões de brasileiros deficientes, ou 14,5% da população, segundo dados do Censo de 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (veja os tipos no quadro 'A deficiência em números'). Também como Sylvia, muitos namoram ou se casam com não-deficientes, quebrando estigmas e vencendo barreiras. 'A inclusão dos deficientes passa pela escola, pelo mercado de trabalho e também pelo campo da afetividade', afirma o psicoterapeuta Fabiano Puhlmann, paraplégico desde os 18 anos, casado com uma não-deficiente.

RISADA IRRESISTÍVEL
No país, a incidência de deficiências entre as mulheres é um pouco maior: 15,28%, contra 13,66% em homens. Desde 1994, ano em que sofreu um acidente de carro que a deixou tetraplégica, a psicóloga e publicitária Mara Gabrilli, de 37 anos, faz parte desse contingente. Hoje ela é secretária da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida da cidade de São Paulo. Há três anos namora o nutricionista Alfredo Galebe, de 40, um não-deficiente que a descobriu na televisão. 'Eu estava fazendo alongamento na sala de TV e, quando fui pegar o controle remoto para mudar de canal, ele escorregou para debaixo do sofá. Nesse momento, Mara apareceu no programa que passava. Fiquei hipnotizado', conta. 'Ao ouvir a risada dela, já sabia que era a mulher da minha vida.' Galebe tratou logo de agir: mandou um e-mail para Mara, convidando-a para um café.

Só que ela o cozinhou em banho-maria por longos meses. 'Ele me mandava vários e-mails', conta Mara, que nunca aceitava tomar o tal café. 'Quando pedi uma foto dele, me mandou a do cachorro. Aí achei que era um cara divertido. Saímos três meses depois', lembra. 'Ela devia achar que eu era baixinho, corcunda, narigudo e muito feio', brinca o nutricionista. No fim, foi Mara quem tomou coragem e pediu Galebe em namoro. Isso um dia depois de, em um restaurante, ele ter tirado a publicitária para dançar, mesmo ela não mexendo um músculo sequer abaixo do pescoço. Ele a conduziu na cadeira de rodas na maior naturalidade.

PRECONCEITO E CURIOSIDADE
Não há estimativas de quantos casais de deficiente com não-deficiente se formaram nos últimos anos. Mas Dorina Nowill, cega e fundadora de uma instituição que trabalha com deficientes visuais, acredita que, se antes o mais comum era se fechar numa instituição especializada e se relacionar apenas com seus pares, hoje a maioria dos portadores de deficiência interage mais com a sociedade, em todos os sentidos. 'O amor não aceita teorias', filosofa Dorina. 'Para namorar ou casar, o mais importante é gostar, porque dificuldades nos relacionamentos amorosos aparecem para deficientes e não-deficientes.'

É verdade que todo casal tem suas dificuldades de adaptação e briguinhas cotidianas. Entre deficientes e não-deficientes, porém, há rusgas específicas. 'Por não ouvir, Sylvia bate portas e gavetas, e o barulho me deixa maluco', queixa-se o professor Rodrigues. 'Se a Néia coloca o detergente em outro canto da pia, é um problema pra mim. E, se não acho algo, fico ligando o dia todo para ela, até encontrar', conta o músico João Souza, de 31 anos, que namora há cinco a auxiliar administrativa Ednéia dos Santos, de 27. Os dois se conheceram num bar - ele no palco, tocando violão e cantando, ela na platéia. Assim que bateu os olhos, Ednéia quis conhecer aquele músico 'tão interessante'. 'Nem liguei quando me disseram que ele era cego.'

Paixão à primeira música: Ednéia viu Souza cantando e tocando violão no palco do barzinho e ficou muito a fim de conhecer aquele cara 'tão interessante'. 'Nem liguei quando me disseram que ele era cego', lembra

Invariavelmente, esses casais enfrentam manifestações de preconceito, dos amigos, da família, de todos os lados. 'Uma amiga disse que eu nunca seria feliz com ele', afirma Ednéia. Mas ela não ligou para a opinião dos outros. Ele também não, embora confesse que ainda hoje se sente mal em certas situações: 'Sei que tem gente que olha diferente. E, sempre que alguém vem conversar, se dirige à Néia, achando que também sou surdo e não posso responder'.

Também para Rodrigues as coisas não foram fáceis. Ele chegou a respirar aliviado quando sua família aceitou a namorada surda. 'Pensei que não havia mais barreira a ser rompida, porque a gente tende a pensar que o preconceito está só no lado de quem não tem a deficiência', diz. Mas não foi bem assim. A comunidade surda teve dificuldade em aceitar a relação de Sylvia com um 'ouvinte'. 'As amigas diziam que era perigoso, que ele ia me abandonar logo, não aceitaria meu estilo de vida.'

Já Galebe não dá a mínima para comentários alheios. Aliás, ele defende que existe mais curiosidade do que preconceito. 'Várias vezes as pessoas se surpreendem conosco. Acham que namorar a Mara é uma espécie de sacrifício para mim. Quando a conhecem, ficam é se perguntando como ela pode namorar um cara como eu', brinca.

COMO TODO MUNDO
A curiosidade, diz Galebe, se estende ao sexo. 'As pessoas perguntam como transamos. Eu sempre explico que fazemos como todo mundo, não há nenhum equipamento especial.' Por experiência própria, o psicoterapeuta Puhlmann confirma que, mesmo que exista uma lesão medular que prejudique algumas respostas do corpo, o sexo não será muito diferente ou menos satisfatório: 'Antigamente, as pessoas achavam que minha mulher ia ser minha enfermeira. Isso é uma bobagem. Somos casados há mais de 15 anos e o sexo é ótimo. Tenho ereção e ejaculação como qualquer homem. Às vezes, até rola fantasia com a cadeira'.

No caso de Souza, a falta da visão, em vez de atrapalhar, até ajuda na cama. Acostumado a tatear objetos e pessoas, ele acredita que acaba tocando muito mais Néia do que um não-deficiente. 'Ele não é nada bobinho', entrega a namorada. 'Tinha gente que até me chamava de safado', acrescenta Souza, queixando-se que os amigos achavam que ele tinha que 'ficar' com a mais feia do bar só porque não enxergava. 'Eles pensam que a gente não tem sexualidade', diz o músico, que nunca namorou uma deficiente. O psicoterapeuta Puhlmann confirma que, de algum modo, a falta de visão esquenta o sexo. 'Quem não enxerga tende a fantasiar mais. Um perfume pode suscitar na pessoa um prazer todo especial.'

Fonte: Revista Criativa

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Se deu curiosidade leia e passe que você descobriu para outras pessoas sobre lesão medular

NOME: Julia Marina R. Alves

IDADE 23 anos

PERIODO DO CURSO: 8 Semestre ( acabo de me formar, dezembro 2011)

UNIVERSIDADE: Anhanguera

1-) POR QUE ESCOLHEU ESSA PROFISSÃO ?
Me apaixonei pela área depois que precise de fisioterapia por conta de um problema no joelho.
Tirei algumas dúvidas com a fisioterapeuta"que é amiga da minha família" que cuidou de mim, corri para a internet pesquisa mais sobre a área e me apaixonei.

2-) QUAL OBJETIVO DESSA ÁREA QUE ESCOLHEU ?
A fisioterapia tem função de restaurar a função do paciente nas atividades da vida diária, restaurando movimentos, força, amplitude, visando devolver ao paciente o máximo de independência em suas atividades.

3-) QUAIS SÃO OS ASPECTOS TRABALHADO NA LESÃO MEDULAR?
Na lesão medular trabalhamos com o posicionamento do paciente afim de previnir úlceras de pressão(escaras), função cardiorespiratória afim de previnir os eventuais problemas como pneumonias, restaurar a mobilidade do paciente afim de proporcionar uma maior independência á esse aspecto.

4-) QUAIS SÃO OS APARELHOS/MATÉRIAS UTILIZADOS EM SUA INTERVENÇÃO ?
Na fisioterapia podemos utilizar aparelhos como a prancha ortostática, Bola suiça, Bastões, Elásticos, Thera-band, Bolas proprioceptivas e outros aparelhos com esse mesmo fim; alguns aparelhos de eletroterapia e etc. São muitos aparelhos e cabe ao fisioterapeuta, saber até onde ele pode ir com o seu paciente. Lembrando que as mãos do fisioterapeuta são essenciais (muito antes dos aparelhos) na reabilitação desse paciente.

5-) EXISTE ALGUMA TEMÁTICA EM RELAÇÃO A LESÃO MEDULAR QUE GOSTARIA DE CONHECER ?
Sim.Gostaria de conhecer mais sobre a questão da sexualidade. Reabilitação desse paciente, conheci pacientes que passaram por esse processo, quem tanto está envolvido nessa reabilitação.

6-) DEIXE DICAS PARA UM LESADO MEDULAR ?
Não perca o foco e não deixe que essa situação o desanime de viver. Brusque o tratamento necessário e se informe sobre novidades, que chegam a todo momento. Não fique parado !
Cuidados como: Posicionamento no leito, cadeira de rodas, informações necessárias aos cuidadores e familiares para que sejam realizadas na residência, procurar todo tipo de ajuda, afinal a fisioterapia não trabalha sozinha e principalmente neste caso existe a necessidade de uma equipe interdiciplinar para dar todas as informações necessárias.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Se deu curiosidade avise leia e passe que você descobriu para outras pessoas



NOME: Iara Montefusco Floriano


IDADE: 23 anos


PERIODO DO CURSO / TEMPO DE FORMADA : 8º período


UNIVERSIDADE: Uniso


1-) POR QUE ESCOLHEU ESSA PROFISSÃO: Na verdade entrei na Terapia Ocupacional pelos recursos que a profissão utilizava para intervenção, não tinha dimensão das áreas e trabalho que o terapeuta ocupacional utilizava. Hoje, não me vejo sendo outro profissional, pois a Terapia Ocupacional visa entender o indivíduo como um todo, sempre pensando em artifícios para deixá-lo capaz de ser autônomo de suas próprias escolhas e principalmente de sua vida.


2-) E QUAL OBJETIVO DESSA ÁREA QUE ESCOLHEU: Escolhi o Estagio Profissional em Saúde Física adulto, porque me identifico com o trabalho voltado para pacientes adultos.Não que não goste da área infantil, mas os aspectos da intervenção são totalmente diferentes.


3-) QUAIS SÃO OS ASPECTOS TRABALHADO NA LESÃO MEDULAR : Para Terapia Ocupacional a intervenção com a Lesão Medular, ultrapassa os aspectos físicos de reabilitação, nossa proposta é de identificar quais as limitações que o acometimentos traz e através delas, criar e adaptar ambientes que facilitem o retorno e independência de sua vida cotidiana, bem como ampliar as redes de apoio ao lesado medular, não só para o tratamento, mas para rotina de lazer, trabalho e familiar.


4-) QUAIS SÃO OS APARELHOS /MATÉRIAS UTILIZADOS EM SUA INTERVENÇÃO: Depende da intervenção, do objetivo de tratamento. Já utilizei desde massa de modelar criar resistência favorecendo o aumento da força muscular intrínseca das mãos, como a criação de blog e inserção na vida acadêmica. As atividades propostas devem sempre favorecer os aspectos que encontram-se em defasagem na vida do Lesado Medular.


5-) EXISTE ALGUMA TEMÁTICA EM RELAÇÃO A LESÃO MEDULAR QUE GOSTARIA DE CONHECER: Sim, é sempre bom estarmos atualizando nossos conhecimentos, principalmente na área da saúde que constantemente acontecem novas descobertas. Na área da lesão medular gostaria de me especializar em sexo e lesado medular, pois acredito ser uma área que criasse expectativas e duvidas, que nós profissionais da saúde devemos estar preparados para responder.


6-) DEIXE DICAS PARA UM LESADO MEDULAR: Bom, deixe-me pensar. Primeiramente o que nos incapacita é nossa mente. A sociedade nos passa os padrões de normalidade (da novelinha das 8), porem não somos atores e sim vivemos na vida real. Ficar deprimido e com vergonha só limita mais o que poderíamos estar contornando. Pense bem, a vida deve ser seguida e vivida em vida, e não interrompida!

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

http://serlesado.com.br/wp-content/uploads/2011/06/Ser-Lesado_Palestra_A5.jpgPalestrantes:

Prof. Esp. José Manuel de Almeida Junior (especialista em Metodologia de Ensino superior. Atualmente é professor da Universidade de Mogi das Cruzes. Experiência na área de Morfologia Humana, ministrando aulas de Anatomia Humana e Morfolologia);

Ft. Esp. Paula Pereira Ferrari (especialista em Fisioterapia Neuro-funcional) ;

Leandro Augusto Portella Santos (Lesado Medular há 12 anos, criador do site Ser Lesado, colunista do Portal Vida Mais Livre e Jornal Você Araçoiaba).;

Enf. ET. Gisele Regina de Azevedo (Atualmente é professora Assistente/Chefe do Departamento de Ciências Fisiológicas da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde - PUC/SP);

Dr. Vater Yasushi Honji (Medico Urologista, formado pela PUC/ SP. Possui experiência de 15 anos na área de urologia e sexualidade).

A palestra aconteceu no ultimo dia 29 de outubro no GRAN HOTEL ROYAL, no centro da cidade.

Um dos temas centrais do curso foi Sexualidade e Lesão Medular. Pra mim este tema ainda era obscuro, por não ter tido nenhuma informação sobre este assunto, não por falta de interesse, mas sim porque não havia encontrado alguem que pudesse esclarecer as minhas dúvidas.

As informações que me esclareceram minhas dúvidas :

· Para que ocorra o ato sobre o efeito do estimulante sexual é fundamental que o intestino e a bexiga estejam vazios, pois os enfíncteres destes dois orgãos sobre o efeito do estimulante se relaxam. Ah... é fundamental que o deficiente esteja passando com o Urologista que ajudara a encontrar o estimulante sexual que melhor se adapte.

· É necessário que o deficiente passe o cateter depois de urinar para retirar o resíduo de urina da bexiga,a fim de eliminar qualquer problabilidade de urinar durante o ato. Agora se você não passa cateter e começar a passar, a propabilidade de você começar a ter infecções é grande, mas pense bem, é bão né!!!!!!!

· O deficiente tem que se adaptar ao estimulante escolhido, pois ainda não dá pra ter uma rapidinha no elevador... rsrsrsrsrs....

Para finalizar todos os deficientes e cuidadores deveriam ter uma formação como esta que tive, pois me esclareceu bastante.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Paraplégico dá primeiros passos após transplante pioneiro na Bahia

Paraplégico dá primeiros passos após transplante pioneiro na Bahia

Policial militar voltou a movimentar as pernas após nove anos.
Foram usadas células-tronco mesenquimais retiradas do próprio paciente.


Após seis meses do transplante de células-tronco realizado em Salvador, o major da Polícia Militar, Maurício Ribeiro, deu os primeiros passos. Ele caiu de um telhado e passou os últimos nove anos sem nenhum movimento da cintura para baixo.

"Eu dei o passo e me senti estranho, porque nove anos sem caminhar e perceber que eu estava conseguindo fazer isso sobre minhas próprias pernas. Então, foi uma sensação muito boa", emociona-se Maurício.

A cirurgia foi realizada depois de cinco anos de pesquisa. No procedimento, os médicos retiraram do osso do quadril do próprio paciente células-tronco mesenquimais, que têm grande capacidade de se transformar em diversos tipos de tecido, e injetaram diretamente no local onde a coluna foi atingida.

A técnica pioneira no país foi desenvolvida por cientistas da Fundação Osvaldo Cruz, no laboratório do Hospital São Rafael, em Salvador, onde está um dos mais avançados centros de terapia celular da América Latina. Dois meses depois de operado, Maurício já se equilibrava sobre as pernas e até pedalava nas sessões de fisioterapia. Os médicos não sabem ainda se ele e os outros 19 pacientes que serão submetidos ao mesmo tratamento vão voltar a andar normalmente, mas já comemoram os resultados.

"É muito gratificante, e não somente isso, saber que isso é apenas uma ponta de iceberg, que com os resultados positivos nós podemos expandir essa técnica para um número maior de pacientes no futuro, além de continuar pesquisando formas de aprimorá-la", pontua Marcus Vinícius Mendonça, neurocirurgião.

Em entrevista, o neurocirurgião Marcus Vinícius Mendonça dá detalhes sobre o tratamento, confira no vídeo ao lado.

A família do policial militar nunca perdeu a esperança. "Quando aconteceu essa cirurgia, eu tive certeza de que Deus estava com a gente e que ele ia conseguir andar", declara Márcia Ribeiro, esposa de Maurício.

"Para quem não tinha nenhuma perspectiva, e hoje eu já tenho uma perspectiva de estar no andador, dando os primeiros passos, já é sinal de que alguma coisa está acontecendo, e daqui para frente acho que só tende a melhorar", espera Maurício

Fonte: O Globo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Kart Adaptado


Já para aqueles que são loucos por velocidade, o Kart também é um esporte que pode ser praticado por PPD, além disso, poder ser praticado por pessoas de todas as idades. É um dos esportes preferidos por um maior número de pessoas que praticam esportes. Este esporte começou a ser praticado no Brasil, somente na década de 90 e tem conquistado muitos portadores de deficiência, que podem disputar provas em carros adaptados ou não.

Quem pode praticar: Portadores de deficiência física de todas as idades